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DOENÇAS DO INTESTINO DELGADO E CÓLON

DOENÇA DIVERTICULAR DOS CÓLONS (diverticulose e diverticulite)

Divertículos são formações saculares, que se assemelham a uma bolsa, que podem ocorrer em qualquer segmento do tubo digestivo, sendo, porém mais frequentes no cólon.

Diverticulose é a presença de divertículos no cólon, sem inflamação associada.

Acredita-se que os divertículos são formados pelo aumento de pressão interna no intestino originando bolsas em pontos mais fracos das camadas da parede intestinal.

Diverticulite exprime inflamação e/ou infecção, é a complicação mais frequente na doença diverticular. Estima-se que 10 a 25% das pessoas com doença diverticular irão desenvolver diverticulite e dessas 15% terão complicações significativas.

O início do processo inflamatório ocorre na ponta do divertículo e se deve à obstrução por material fecal no interior do divertículo.

 

 

COLITE ISQUÊMICA

A colite isquêmica é uma doença frequente no paciente idoso. Caracteriza-se pela isquemia transitória do cólon. Não se conhece por completo a causa do processo de comprometimento do fluxo sanguíneo intestinal e, na maioria dos casos, não é possível demonstrar a oclusão vascular por exames.

O mecanismo principal envolvido parece ser o comprometimento agudo e autolimitado do fluxo sanguíneo inadequado à demanda metabólica do cólon.

Dentre os fatores envolvidos são citados o aumento da demanda de fluxo sanguíneo para o cólon por uma maior atividade motora ou refeição copiosa, deficiência pregressa do fluxo por alterações pré–existentes e diminuição do fluxo sanguíneo no cólon, desencadeada por alterações ambientais, funcionais e doenças cardiovasculares.

 

 

MEGACÓLON

Megacólon é a dilatação e o alongamento do intestino grosso, fundamentalmente em razão de alterações da inervação dessa víscera. O megacólon pode ser congênito e adquirido.

O megacólon adquirido é uma das principais manifestações da doença de Chagas e apresenta complicações como: constipação crônica, distensão abdominal, fecaloma, volvo de sigmóide, colite isquêmica, e úlceras (que podem ou não perfurar)

A doença de Chagas, cujo agente etidógico é o Trypanosoma cruzi, continua sendo grave problema de saúde na América Latina.

 

 

PÓLIPOS INTESTINAIS

O pólipo é uma elevação anormal da superfície da mucosa que se proteja em direção à luz do órgão do tubo digestivo.

A importância dos pólipos colorretais envolve vários aspectos, como sua elevada incidência na população, e associação ao câncer colorretal.

Os pólipos colorretais podem ser classificados de diversas formas, segundo as suas características, como aspecto morfológico macroscópico, tamanhos ou natureza histológica.

Os pólipos podem ser únicos ou múltiplos. Podem ser classificados em pediculados, sésseis ou planos. Quanto ao tamanho, os pólipos são ditos grandes quando tem mais de 20 mm, pequenos quando medem até 10 mm e dimimutos, com até 5 mm. Quanto à origem histológica, podem ser epiteliais e não–epiteliais.

  • Não-epiteliais: Lipoma, tumor estromal e o linfoma.

  • Epiteliais: Podem ser subdivididas em neoplásicos e não-neoplásicos.

Pólipos neoplásicos: adenoma, adenocarcinoma e os carcinoides.

Pólipos não-neoplásicos: Inflamatórios, os linfóides, os hiperplásicos e os hamartomas.

 

No cólon, os pólipos mais comuns são os inflamatórios, os hiperplásicos e os adenomatosos.

Entre os diferentes tipos de pólipos, o pólipo adenomatoso apresenta maior importância clínica decorrente da frequência com que sofrem degeneração celular, com potencial de malignização ao redor de 10% em média.

SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL

A síndrome do intestino irritável é um distúrbio do trato digestivo que provoca dor abdominal e constipação intestinal e/ou diarreia.
A síndrome do intestino irritável pode prejudicar o funcionamento das atividades normais do organismo como, por exemplo, o movimento do intestino, a sensibilidade dos nervos intestinais ou o modo como o cérebro controla algumas dessas funções. Prejudica a qualidade de vida e pode estar relacionada ao estresse, tensão.

 

 

CONSTIPAÇÃO INTESTINAL

A constipação intestinal – ou “prisão de ventre”, como é conhecida popularmente – é uma doença em que uma pessoa evacua menos de três vezes por semana ou tem dificuldade para evacuar, considerando o período mínimo de três meses de duração da alteração no funcionamento do intestino e qualidade das fezes (que tendem a ser mais ressecadas).

A doença é provocada, na maioria dos casos, pelo consumo insuficiente de fibras, água e ausência da prática de atividade física, fatores fundamentais para manter o bom funcionamento gastrointestinal.

 

 

DIARREIA CRÔNICA

A diarreia consiste em uma enfermidade em que há o aumento do volume das fezes, diminuição na sua consistência ou aumento de aquosidade, com maior frequência (ou não) das evacuações.

Os sintomas incluem desconforto ou dores abdominais, excesso de flatos, cólica, náuseas, vômitos, presença de sangue ou pus nas fezes (disenteria).

A diarreia aguda é causada por bactérias, vírus ou parasitas presentes em alimentos contaminados ou com alto teor de fibras, chás, café, leite e derivados, refrigerantes, chocolate, açúcares, medicações, entre outros.

A diarreia crônica é causada por doenças inflamatórias do intestino, alterações da imunidade (como no caso da AIDS), cânceres intestinais, alergias alimentares, entre outros.

HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA

A hemorragia digestiva baixa, também chamada de Sangramento gastrointestinal inferior, pode estar localizada no intestino delgado, intestino grosso, reto ou ânus. As causas podem ser:

  • Intestino delgado: Malformações arteriovenosas, divertículo de Meckel, divertículos, neoplasias, doença inflamatória, úlceras e fístulas.

  • Cólon e reto: Diverticulose, angiodisplasias, neoplasias, doenças inflamatórias, hemorroidas, infecções, úlceras, colite actínica e fissuras.

O sangramento gastrointestinal inferior pode ocorrer como sangue nas fezes, no papel higiênico ou no vaso sanitário. O sangue pode ser marrom escuro ou vermelho vivo.

O tratamento envolve a identificação da fonte do sangramento, geralmente pelo exame de colonoscopia. Durante o procedimento, existem técnicas que podem interromper a hemorragia.

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©2022 por Dr. Gustavo Drügg Hahn Gastroenterologista e Endoscopista Digestivo CRM-RS 39622  RQE 35055 e 36156

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